Dezoito
Sabe me sinto tão livre quanto um prisioneiro acorrentado, tao consciente quanto alguém em coma e tão inteligente quanto um koala, a verdade é que não me importa quantas vezes aconteça denovo e se vai realmente ocorrer, se um dia tudo vai desaparecer e ainda não sei o quanto vou depender, tanto das pessoas quanto das falas e assim tudo continua, me sinto como um gladiador em sua última luta, pois já lutou tanto que desistiu e só espera a cabeça a ser arrancada, com promessas vazias de um possível falso sentimento continuo em frente tão sorridente quanto uma pessoa que ganhou um prêmio, tão piadista quanto um comediante e tão criativa quanto um artista, mas apesar de tudo e de nuvens chuvosas, a uma tempestade turbulenta que molha uma plantação que não para de receber água a milênios, se afogando pela tempestade tão frequente, apesar de o sol aparecer se esvai tão rápido e assim a plantacao se pergunta "Por que vais tão rápido?", Mas essa plantação por mais que tenha a tempestade lhe enchendo de água ao ponto de afogar, não importa se não a ninguém para cuidar dela, uma plantação que não dá colheita a tanto tempo. O que digo é, que não importa se você é mais livre que uma nuvem, se é tão vasto quanto o universo ou até tão profundo quanto a fossa das Marianas, a tempestade sempre chega e ela chega tão rápido quanto um faixo de luz, mas vai embora tão lenta quanto uma tartaruga.
E sobre sentimentos falhos de formas tão rasas e tão desesperada, se encontra um pequeno coração quebrado, e talvez não seja mais remediado porém sempre a esperança ou pelo menos uma falsa dela já que, nunca se sabe quando um coração batera denovo afinal de contas, a esperança é a última que morre, mas e se ela já me abandonou?
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