Trinta e nove

 Acho que as vezes me pego imersa em pensamentos que nem fazem sentido, fico perdida em uma imensidão de ideias e memórias tentando pensar e resignificar "Quem sou eu" ou "O que eu faço que me faz eu" e eu não sei responder, não sei o que pensar quando me pergunto isso, ou quando alguém me pergunta isso, eu queria ser tantas coisas mas tenho certeza que eu não teria a oportunidade de ser todas elas, não consigo nem ser eu mesma toda hora, quem dirá mais de uma, queria mais era ser uma imensidão de ideias e histórias, queria ser uma ideia eu queria ser uma lembrança, não uma ruim como muitos dizem que sou, queria ser a mudança talvez a virada de chave de alguém ou de algo, um dia me falaram que eu sou o tipo de pessoa que entra na vida dos outros e causa grandes mudanças, sinto que frande parte delas foram mudanças ruins provavelmente, talvez pelo fato de eu ser muito impulsiva as vezes, talvez por eu não ter certeza de tudo que eu faço eu realmente não sei, talvez eu seja mais do que tudo isso e não possa ser categorizado como uma "Pessoa simples" sou justamente o contrário, sou complicada e efêmera como arte, sou indecifrável e acima de tudo, sou uma pessoa por incrível que pareça, ainda não achei meu lugar ao mundo e não espero achar e nem me dou o trabalho de procurar, sinto que deve vir com o tempo então não procuro mais, ainda me vejo como erro, ainda me vejo como mulher, ainda me vejo como humana e ainda me vejo como arte, e talvez como a arte as pessoas não me entendam de primeira, assim como arte as pessoas me julgam a segunda vez que me vêem, e assim como a arte quando menos esperam elas me entendem mas talvez já seja tarde demais quando forem entender, e talvez só lamentem quando eu me for...

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